Tuesday, January 16, 2007

O Tsunami

No rescaldo do ultimo jogo muita coisa tem sido dita mas, sendo o mais imparcial possível, tenho de dar razão ao Moita. Os Laranjas, para justificar os seus insucessos no campo, agarraram-se ao mais vulgar dos argumentos: a arbitragem. Era um penalti aqui e outro ali que lhes daria os pontos que lhes faltam. Aliás, estou plenamente convencido que tem sido por culpa do arbitro que eles não têm fio de jogo e que não conseguem marcar golos.

A comprovar a irrelevância desta questão está o facto de uma das estrelas da equipa Laranja, e por sinal das mais contestatárias, cujo nome não digo para não ferir susceptibilidades (começa em "N", acaba em "A" e tem as letras "OGUEIR" no meio), afirmar publicamente no final do jogo, passo a citar, "não posso ser só eu a remar contra a maré". Importa esclarecer duas coisas: isto nada tem a ver com a arbitragem e a equipa Limão não é uma maré. É um tsunami.

Um tsunami no querer, um tsunami na união e um tsunami na ambição. E enquanto assim fôr, é óbvio que ninguém "rema" contra um tsunami. Sem se afogar, claro.

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